domingo, 27 de março de 2011

EDUCAR

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

sábado, 12 de março de 2011

Educação ambiental; um direito de todos e um dever de cada um.



Escrito por:  Érica R. D. de Freitas

     De fato falar sobre educação ambiental atualmente é muito difícil, pois o que vemos em telejornais nos mostra o quanto estamos atrasados em relação a este tipo de educação. Educação ambiental ; um direito de todos e um dever de cada um, é pensar no que posso fazer hoje para mudar o meu amanhã, o nosso meio ambiente esta necessariamente pedindo por ajuda. Hoje vemos tragédias, desastres ambientais, mortes de inocentes, pessoas solidarias essas são as noticias que estamos ouvindo e vendo diariamente em rádios, e TVs, noticias as quais nos entristecem muito, e é justamente neste momento que mais pensamos como podemos mudar estes fatos e estas noticias.
     Sabemos que a educação é a base para a formação do cidadão, sabemos também que nos Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997 (BRASIL 19970), estão os temas transversais, pois o meio ambiente esta entre eles, pois é justamente neste ponto que devemos nos ater para iniciar as mudanças que precisamos no meio ambiente. Devemos iniciar a educação com a concientização das crianças, pois são elas verdadeiras transmissoras e são melhores ainda em cobrar e colocar em prática o que se aprende na escola. Por meio da educação ambiental nos professores, poderemos trabalhar filosofia, valores éticos morais os quais estão esquecidos em nossa sociedade, pois por meio desta colocamos em prática uma reflexão “precisamos repensar no que estamos fazendo com o nosso mundo, ou seja, com o ser humano”.
     “A EA fomenta sensibilidades afetivas e capacidades cognitivas para uma leitura do mundo do ponto de vista ambiental. Dessa forma, estabelece-se como mediação para múltiplas compreensões da experiência do indivíduo e dos coletivos sociais em suas relações com o ambiente. Esse processo de aprendizagem, por via dessa perspectiva de leitura, dá-se particularmente pela ação do educador como intérprete dos nexos entre sociedade e ambiente e da EA como mediadora na construção social de novas sensibilidades e posturas éticas diante do mundo.” (Carvalho, Isabel C. M. Educação Ambiental: A Formação do Sujeito Ecológico).
    Enfim, pode–se dizer que a educação Ambiental faz parte da nossa vida, nosso cotidiano, vamos respeitar a diversidade pois assim seremos respeitado, estaremos respeitando a nós mesmos, é tão difícil assim? O respeito que devemos ter pela natureza nada mais é que respeitar a si a sua própria condição de vida.

Tolerância X Intolerância


   Escrito por: Érica R. D. de Freitas


     De acordo com Clodoaldo Meneguello Cardoso, existem em nossa sociedade vários conceitos: tolerância e intolerância, preconceito, diversidade e desigualdade, liberdade e igualdade os quais são  estabelecidos aos indivíduos, sem que estes ao menos pensem em dialogar com estes conceitos e entender a importância de cada um.
     Percebe-se o quanto é valioso e interessante o dialogo entre leitor e leitura, a reflexão que este ato proporciona , faz o leitor enxergar nas entrelinhas as diferenças que estão ocultas dentro de cada conceito. O conceito tolerância e intolerância desta unidade trouxeram uma reflexão de suma importância, enxergar como  a sociedade quer nos cegar, perante fatos que estão às claras em nossas vistas. Um exemplo é quando nos deparamos com conceitos prontos, não paramos para pensar e repensar sobre o motivo do conceito e que esta por trás, ou seja, as segundas intenções, e as pessoas que estão sendo privilegiadas.
     Temos em nossa sociedade uma diversidade de crenças religiosas, todas pregam o amor ao próximo, o perdão e a tolerância, porém são os mais intolerantes, pois se acontece um fato no qual eles não concordam, neste momento eles deixam de serem tolerantes e passam pregar a  intolerância ruim. Pode-se dizer o quão a sociedade é omissa e ao mesmo tempo permissiva com fatos que acontecem atualmente como é o  caso dos dependentes químicos, a sociedade omiti a sua culpa e permite o aumento dos mesmos. Este fato pode ser caracterizado como uma intolerância ruim e tolerância ruim.
     Enfim, precisaremos repensar as ideias que temos a respeito de conceitos prontos que a sociedade nos impõe. Conceitos que servem apenas como um simples ato de pessoas que exercem a cidadania passiva, portanto, devemos ser indivíduos que lutam para exercer a cidadania ativa, e isto só será possível e viável se começarmos a lutar, aproveitando a opção mais valiosa que temos, a educação. Devemos investir em nossas crianças, não para que sejam boas amanhã, mas que sejam boas hoje, que sejam cidadãos ativo e reflexivo e isto temos como realizar enquanto educadores.
      

Diversidade: O caminho para a (trans)formação do fazer pedagógico / Li este artigo e gostei muito, gostaria de dividir este prazer com vocês.

Por: Caroline Côrtes Lacerda

Vivemos hoje em uma época de globalização, tanto da economia quanto das tecnologias e informações que vêm sendo modificadas constantemente e refletem diretamente na cultura da sociedade. Estes progressos como os avanços na medicina, os computadores, meios de comunicação, meios de transporte..., facilitam a nossa vida, trazendo conforto e inovação. A educação deve progredir no mesmo ritmo, acompanhando os progressos e trabalhando em vistas para diminuir as desigualdades que se originam devido aos avanços, visto que há pessoas que ficam desprovidas dessas inovações. Para tanto, faz-se necessário proporcionar esses “confortos”, também para aqueles que não têm acesso, e a ponte mediadora entre essas diferenças é a escola.
Gadotti (2000, p 41) questiona-se quando fala: “que tipo de educação necessitam os homens e as mulheres dos próximos 20 anos, para viver este mundo tão diverso?” Certamente, eles e elas, necessitam de uma educação para a diversidade, necessitam de uma ética da diversidade e de uma cultura da diversidade. Uma escola que eduque para a pluralidade cultural, que perceba o outro como legítimo outro, o qual possui uma história, uma cultura, uma etnia e que perceba a turma de alunos como heterogênea, visto que cada aluno possui um diferencial, pois provém de lugares, culturas e famílias distintas, apresentando ritmos diferentes para aprender, o que caracteriza a pluralidade no espaço escolar.

A escola de hoje precisa encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as crianças no mundo das diferenças, preparando-os para ser legítimos cidadãos. Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula. Também é importante pesquisar a história dos alunos para que o conteúdo a ser estudado esteja de acordo com seus interesses e realidade.

Gadotti (2000, pg. 56) salienta que somente uma educação multicultural pode dar conta desta tarefa.

A educação multicultural se propõe a analisar, criticamente, os currículos monoculturais atuais e procura formar criticamente os professores, para que mudem suas atitudes diante dos alunos mais pobres e elaborem estratégias instrucionais próprias para a educação das camadas populares, procurando, antes de mais nada, compreendê-las na totalidade de sua cultura e de sua visão de mundo.

A diversidade cultural é um fator muito importante de ser analisado no sistema de ensino, pois é a forma de mostrar aos alunos que existem muitas culturas além da que eles estão acostumados a ver. Também devido ao fato de proporcionar uma formação mais ampla aos alunos, no sentido de fazer com que eles interajam com a realidade se auto descobrindo e descobrindo coisas novas, pois muitas vezes o aluno desconhece a sua própria cultura.

Hoje o trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que freqüentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde a Educação Infantil, os programas educacionais devem estar voltados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar, viver e se construir nesse contexto.

Para tanto, é necessário que a sociedade também valorize as diversidades e que os meios de comunicação também colaborem, ajudando, por exemplo, a não incentivar a violência a homossexuais, travestis, lésbicas, entre outros, pois a escola não deve ser o único fator de mudança, é preciso que toda a sociedade se conscientize. Segundo Gomes (1999) o reconhecimento dos diversos recortes dentro da ampla temática da diversidade cultural (negros, índios, mulheres, deficientes, homossexuais, entre outros) coloca-nos frente a frente com a luta desses e outros grupos em prol do respeito à diferença.

A luta dos educadores pelos direitos e pelo reconhecimento das diferenças não pode ser dar de forma separada e isolada. É preciso que políticas governamentais apóiem os programas educacionais, bem como os meios de comunicação, os quais tem forte influência de persuasão. O professor não pode pensar que a inclusão, é exclusividade de deficientes e que para esta acontecer basta adaptar o espaço físico e ter profissionais qualificados. Isto é preciso, mas não é o suficiente, porque uma escola com olhar voltado para a inclusão social, jamais irá pensar somente no deficiente, mas sim em todo tipo de diferença que existe e que surge a cada dia. Além de oferecer espaço físico adequado, é necessário que a escola prepare as novas gerações para esta educação, voltada para a diversidade. Através desta perspectiva, acredita-se que irão se romper as barreiras negativas construídas ao longo do processo histórico, “o preconceito”.

De acordo com Perrenoud (2001, p. 69)

No início do ano, um professor de ensino fundamental depara-se com 20 a 25 crianças diferentes em tamanho, desenvolvimento físico, fisiologia, resistência ao cansaço, capacidades de atenção e de trabalho; em capacidade perceptiva, manual e gestual; em gostos e capacidades criativas; em personalidade, caráter, atitudes, opiniões, interesses, imagens de si, identidade pessoal, confiança em si; em desenvolvimento intelectual; em modos e capacidades de relação e comunicação; em linguagem e cultura; em saberes e experiências aquisições escolares; em hábitos e modo de vida fora da escola; em experiências e aquisições escolares anteriores; em aparência física, postura, higiene corporal, vestimenta, corpulência, forma de se mover; em sexo, origem social, origem religiosa, nacional ou étnica; em sentimentos, projetos, vontades, energias do momento...

Segundo o autor, parece que nunca terminaríamos de citar as inúmeras diferenças que permeiam o espaço escolar e a sociedade no geral e, devido a isto, acreditamos que não se deve esquecer a particularidade do sujeito, pois cada vez mais o “diferente” aparece, seja na forma de aprender, de se comunicar, ou na de refletir, etc. Para tanto, é importante, valorizar o espaço social, ampliar ações e principalmente, reconhecer que as crianças e adolescentes precisam sonhar, ter oportunidades, não importando qual a sua diferença.

Mudar não é tarefa fácil e todos sabemos disso, mas o prazer da mudança surge quando a própria escola se torna espaço o espaço de (trans)formação. E somente através desta prática (trans)formadora é que poderemos construir uma sociedade mais justa, que inclui e não exclui, que perceba a escola como espaço de construção, através da valorização das individualidades, do respeito para com as diferenças, com a cultura de cada um, onde a educação é o elemento essencial para um mundo melhor.

Escrito por: Caroline Côrtes Lacerda

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000.

GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as diferenças presentes na escola. 1999. Artigo publicado no site: www.mulheresnegras.org/nilma Acessado em: 28/08/2008.

PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
FONTE: Http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/diversidade-caminho-paratrasformacao-fazer-pedagogico.htm

A educação enquanto diversidade

Temos em nossa atualidade várias modalidades de educação, porém esquecemos-nos de uma, senão a mais importante, educar para a diversidade, sendo assim estaremos educando e formando cidadãos que exercem a sua cidadania ativa... Precisamos nos ater a esta educação e deixar um pouco de lado modalidades de modismo..